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A alta temperatura na política queimadense teve um novo capítulo. O presidente da Câmara de Vereadores, Elerson Leandro Alves, e o vice-presidente, Wilson Espiridião Sampaio, foram afastados, por 11 dos 17 vereadores, numa decisão que mostra motivação política.
No documento apresentado pelos vereadores, o presidente da Casa, Elerson, é acusado de não ter respeitado o prazo para apresentação de emendas orçamentárias à proposta do Poder Executivo para o exercício de 2024. Os autores da representação alegam que o Projeto de Lei Orçamentária foi enviado à Câmara no dia 29 de setembro. Porém, eles só teriam tomando conhecimento no dia 14 de novembro, véspera do feriado da Proclamação da República, o que lhes teria causado danos, já que foram impedidos de apresentarem as emendas.
Perguntado sobre seu afastamento, o presidente Elerson disse: “não fui afastado por ter cometido fraude, ato de corrupção ou qualquer irregularidade. Trata-se de uma questão política. Estou sendo sacrificado certamente por contrariar interesses de algum grupo político”, afirmou ele que deverá recorrer à Justiça ainda esta semana para tentar reverter a situação.
