
Nesta quarta-feira (28) a Sessão Plenária realizada na Câmara Municipal de Nova Iguaçu foi marcada pelo protesto de mães que cobravam explicações sobre o falecimento dos seus bebês, atendidos em unidade de saúde da cidade. Com cartazes na mão, que continham as fotos dos bebês, com as inscrições de luto, Tauane Silva, uma das mães, buscava informações na Câmara, já que a mesma possui uma Comissão Específica na área da saúde para fiscalizar o que acontece na pasta.
Outro fato que chamou atenção foi a conduta do vereador Haja Luz (Rep) que fez sinais nada plausíveis para aquele momento. O vereador piscava e enviava beijos para um dos manifestantes que acompanhavam as mães que estavam em protesto pacificamente na Câmara.
No final da sessão, um grupo de vereadores atendeu às mães, como mostra a postagem na rede oficial do vereador Haja Luz: “Estamos acompanhando de perto as investigações, em parceria com a Polícia, a Secretaria de Saúde e a Prefeitura, para que a justiça seja feita”, dizia a postagem.
“Não queremos fazer politicagem com a dor dessas famílias. Queremos, sim, apoiar, dar voz e buscar justiça por cada mãe, por cada vida que foi interrompida de forma tão trágica”, finalizou o vereador.

A mãe Tauane Silva deixou seu recado em sua página na rede social: “Sou essa mãe do vídeo e lutarei até o fim não irei me calar não quero palavras, quero resposta quero justiça pela vida do meu filho. O meu bebê só tinha 4 meses, era amado, era o sonho da minha família. Tiraram a vida do meu filho. Por negligência médica, uma mulher usou um carimbo de um homem e nada foi feito. Farei barulho, gritarei quantas vezes precisar, mas não me calarei. Ninguém merece passar por essa dor, mãe nenhuma merece enterrar um filho, um sonho, por causa de acadêmicos e médicos incompetentes que fazem o juramento e tiram as vidas. Não vou parar, não vou desistir até tiraram o CRM desse tal médico e que essas acadêmicas nunca mas trabalhem na área da saúde, que eles paguem pela vida que tiraram. Aqui é uma mãe de luto eterno e que não irá deixar ninguém calar minha voz”.

