Washington Reis fica falando sozinho após mexidas do governador

Washington Reis perdeu o garoto de ouro do MDB para o TCE-Foto: Arquivo

Que a roda da política muitas vezes gira na velocidade da luz, ninguém discute. E, recentemente, um grande personagem viu essa máxima se materializar de forma até certo ponto cruel. Antes tido como um dos caciques da política fluminense, vaidoso até o último fio de cabelo de seus feitos eleitorais, Washington Reis viu seu cacife despencar num espaço de poucos dias. Tudo por conta da jogada cirúrgica do governador Cláudio Castro, que numa só tacada colocou seu vice Thiago Pampolha no Tribunal de Contas do Estado, o fiel escudeiro Rodrigo Bacellar como candidato à sua sucessão e o espalhafatoso Washington Reis… Bem, esse foi para escanteio mesmo.

“Por essa, o Washington não esperava. Mesmo impossibilitado pela Justiça de se candidatar, ele tinha a expectativa de ser alçado a algum posto significativo nesse tabuleiro de 2026. E, pelos movimentos, ele parece ter sido deixado de lado”, analisa um experiente deputado da base governista, que pediu anonimato.

Para o parlamentar, Washington Reis já mostrou sinais de desespero no final de semana ao ventilar a possibilidade de se candidatar ao governo do estado. Para o deputado, o ensaio não passa de mera encenação, com a qual pretende se cacifar num momento em que está nitidamente abalado.

“Ele e Rodrigo Bacellar não falam a mesma língua. O Pampolha, que era de seu MDB, agora virou conselheiro. Restou ao ex-prefeito de Caxias, o MDB, cada vez mais esvaziado no estado do Rio. Não creio que terá o papel que esperava ter nas eleições do ano que vem”, concluiu o deputado da base governista.

Enquanto as peças são modificadas no tabuleiro e a roda da política gira, Washington Reis torce, ainda, para que o STF dê um salto duplo twist carpado e o inocente da sua condenação por crime ambiental. Por enquanto, ele vem perdendo a apelação impetrada por seus advogados por 3 votos a 1.

Uma resposta

  1. O MDB do Estado do Rio virou uma repartição pública. Não faz política não se posiciona sobre nenhum tema importante. Como membro do Diretório sou obrigado a concordar com a frase: O MDB NÃO TEM IDEOLÓGICA NENHUMA: “Entre a Bíblia e o Capital ele fica com o Diário Oficial”. Seu destino eleitoral é dramático.

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