Polícia Civil e Ministério Público realizam operação contra organização criminosa que atua no Mercado Popular da Uruguaiana

 

Investigação teve início em 2019; agentes cumprem mandados de prisão e busca e apreensão. Reprodução

O Governo do Estado, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e representantes do Ministério Público, realizam, nesta quinta-feira (22/05), uma operação contra uma organização criminosa que atua, desde 2019, no Mercado Popular da Uruguaiana. O objetivo é cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. Foram solicitados bloqueios de bens e valores à Justiça. Até o momento, oito criminosos foram presos.

– Operações como a de hoje são fruto do trabalho de excelência realizado pela Polícia Civil, com inteligência e agentes preparados. O foco da ação, além de prender os criminosos, é enfraquecer financeiramente as quadrilhas. Não vamos recuar até levarmos a paz a todos os cidadãos do estado e priorizar a segurança e o bem-estar dos trabalhadores honestos que atuam na região da Uruguaiana – afirma o governador Cláudio Castro.

As investigações apontaram a existência de extorsões, com a cobrança para o pagamento de taxas para o funcionamento dos boxes no local. Além disso, eram cobrados valores referentes ao consumo de energia elétrica, de forma arbitrária. A quadrilha também realizava vendas de boxes de forma irregular. Os valores variavam entre R$ 60 mil e R$ 80 mil.

– Estamos atacando também o braço financeiro desta organização criminosa, com pedido de bloqueio de bens e valores. Identificamos que somente um desses alvos tinha movimentado cerca de R$ 2 milhões. Esse combate à lavagem de dinheiro, aliado às prisões, é fundamental para enfraquecer e desmantelar a quadrilha – diz o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

Conforme as investigações, as cobranças eram feitas de forma violenta e com ameaças. As vítimas eram coagidas a realizar os pagamentos, sob pena de terem seus negócios inviabilizados e até de serem expulsos do local. Os mandados são cumpridos no próprio camelódromo e em endereços na Barra da Tijuca e na Baixada Fluminense.

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