Confusão à vista na corrida pelo comando do PT no Rio

André Ceciliano apoia a candidatura de Reimont e Quaquá lançou a candidatura de seu filho Diego Zeidan-Reprodução

Suco de confusão à vista nos diretórios estadual e municipal do PT. O partido do presidente da República tem eleições marcadas, em julho, para a presidência da legenda em terras fluminenses e cariocas, mas a guerra já começou. De um lado, o controverso Washington Quaquá, prefeito de Maricá, lançou o nome de seu filho, Diego Zeidan, na chapa com Alberes Lima.

De outro, Lindbergh Farias, não menos controverso, deputado federal e muito próximo do presidente Lula, que apoia a chapa encabeçada pelo também federal Reimont. Para analistas, uma coisa é certa: a eleição deixará marcas e cicatrizes difíceis de fechar depois.

“O PT sempre foi essa confusão aí, com tantas correntes que fica difícil o partido marchar unido. Historicamente, os dirigentes brigam mais entre si do que contra os opositores”, avalia um ex dirigente petista que pediu para não ser identificado.

Se de um lado Quaquá conta com o apoio de nomes como o do deputado federal Dimas Gadelha, e dos estaduais Renato Machado e Zeidan, mãe de Diogo, dentre outros, do outro Reimont tem a seu lado nomes de peso, como o da deputada federal Benedita da Silva e o do ex-presidente da Alerj André Ceciliano, além de José Dirceu.

A tendência é que até o pleito muitas escaramuças de ambos os lados venham à tona. Afinal, o que está em jogo é muito mais do que a presidência do PT no Rio e no estado, mas um pote de ouro oriundo do fundo partidário para as eleições de 2026. E também as pretensões de Ceciliano, que almeja voltar à Alerj, após figurar apenas no segundo escalão do governo de Lula e perder força nos últimos meses.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.