A Polícia Civil e a secretaria de Ordem Pública de Magé resgataram nesta segunda-feira (27), 13 mulheres que estavam dopadas em uma comunidade terapêutica no município da Baixada Fluminense.
A comunidade terapêutica clandestina, que recebia pacientes com dependência química, fica no bairro Barão do Iriri. As investigações começaram depois que uma mulher fugiu do local e encontrou moradores que denunciaram o caso às autoridades.
Imediatamente, a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária Municipal, enquanto as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico e acolhimento psicossocial.
Na delegacia, as mulheres reforçaram os relatos de abuso físico, psicológico e sexual. As famílias pagavam R$ 2 mil pelas internações.
O caso foi levado para a 65ª DP (Magé). Os responsáveis pela clínica podem responder por crimes como sequestro, cárcere privado, abuso sexual e prática ilegal da medicina.
As comunidades terapêuticas são lugares que recebem pacientes com dependência em álcool ou drogas, que se internam de forma espontânea. Costumam ser instituições privadas sem fins lucrativos ou com vagas gratuitas.
As instituições podem cobrar matrícula, mensalidade, ser financiada por doações ou dinheiro público. As comunidades existem no Brasil desde a década de 70.
Com informações do portal G1