21 novembro 2024 - 15:20

Rio tem meta de até 2030 reduzir pela metade o número de fluminenses que vivem na pobreza

O governador Cláudio Castro durante o Encontro Estratégico de Combate à Fome — Foto: Divulgação

Redação

Em meio a negociações globais para o combate à fome pelos chefes de Estado no G20, o governo do Rio definiu como meta reduzir pela metade o número de fluminenses que vivem em pobreza monetária e não monetária até 2030. A redução das desigualdades e as maneiras como os governos podem agir no combate à fome foram alguns dos temas debatidos durante o evento Conexão 2030, realizado pelo G20 Social.

— Não há desenvolvimento onde há fome. Por isso, atualmente, contamos com uma rede de proteção que atende todas as regiões do Estado do Rio, e estamos ampliando o alcance para garantir que a população tenha mais acesso a uma alimentação digna e subsidiada — disse o governador Cláudio Castro.

O governo estadual é signatário do Pacto Global da Agenda 2030 — objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O combate à fome e à redução de desigualdades sociais fazem parte dessas diretrizes da Agenda 2030. O governo do Rio também se comprometeu a ampliar o acesso ao sistema nacional de proteção social para as pessoas abaixo da linha da pobreza e em vulnerabilidade social.

Metas
Atualmente, o Rio serve diariamente 53 mil refeições em programas estaduais como o Restaurante do Povo, Café do Trabalhador e RJ Alimenta. Para o primeiro semestre de 2025, outros três restaurantes devem ser abertos na Baixada Fluminense. Já o programa Café do Trabalhador será intensificado para atender a mais municípios — está atualmente em 46 cidades.

O Rio também se comprometeu a fortalecer a participação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), garantindo o acesso a serviços básicos para a população em situação de pobreza, com foco especial em mulheres e pessoas vulneráveis.

Outra frente será a redução do desemprego e de outras formas de subutilização da força de trabalho, promovendo emprego digno até 2030. Outro desafio imposto ao Rio é a assistência à população idosa, que cresceu 47% nos últimos 10 anos.

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