Redação
Um homem morreu e outros cinco ficaram feridos durante um tiroteio entre criminosos e policiais militares na manhã desta quinta-feira. Houve um intenso confronto entre criminosos e policiais militares na Cidade Alta, no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. Um tiroteio foi registrado na Avenida Brasil. Três baleados foram levados para o Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, um deles, de 60 anos, já chegou morto, ferido na cabeça. Outras três vítimas atingidas por tiros foram levadas para o Hospital Federal de Bonsucesso, entre elas, um homem de 24 anos, também atingido na cabeça. Eles foram socorridos por equipes da Polícia Militar. A operação foi encerrada em razão da forte resistência dos criminosos.
O confronto aconteceu durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, que visa a prender criminosos envolvidos em roubos de carros e cargas. A via chegou a ser interditada em ambos os sentidos.
Na Avenida Brasil, um passageiro de 24 anos que estava no ônibus 493 (Cordovil x Ponto Chic), da empresa Tinguá, foi baleado na cabeça e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso. Outros dois, de 27 anos, tiveram ferimentos antebraço e nas nádegas, informou a diretoria da unidade.
Outros três feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo (HMMRC), em Duque de Caxias, segundo a Secretaria de Saúde daquele município. As vítimas do tiroteio são: Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, que chegou à unidade já morto, com um tiro na cabeça; Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, também ferido na cabeça, foi entubado e tem quadro gravíssimo; Alayde dos Santos Mendes, de 24 anos, baleado na coxa direita, em estado de saúde estável e em acompanhamento médico.
Dois trabalhadores morreram, e outras quatro pessoas ficaram feridos durante um tiroteio entre criminosos e policiais militares na manhã desta quinta-feira, na Avenida Brasil. Houve um intenso confronto entre criminosos e policiais militares na Cidade Alta, no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. Renato Oliveira Alves Reis, de 48 anos, baleado na cabeça, é um dos mortos. Ele estava sentado em um banco do ônibus 493 (Central x Ponto Chic), da empresa Tinguá, cochilando, quando a bala o acertou. O outro morto é Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, que chegou ao Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo (HMMRC), em Duque de Caxias, já sem vida. A operação foi encerrada em razão da forte resistência dos criminosos.
O filho de Renato Oliveira chegou ao Hospital Federal de Bonsucesso antes das 9h, abalado com a notícia de que o pai fora baleado na cabeça dentro do ônibus na Avenida Brasil. Ele não quis se identificar nem falar com a imprensa, saiu da unidade hospitalar para receber Adonias Cláudio dos Santos, de 39 anos, amigo de Renato que também estava no ônibus quando o tiroteio começou. Os dois deram um abraço emocionado e voltaram juntos para o hospital.
Adonias contou que o amigo tirou um cochilo durante a viagem de ônibus:
— Ele estava indo para o trabalho e ia fazer o café da manhã. Ele estava com refrigerante e mortadela na bolsa, aí, falou assim: “Adonias, eu vou dar um cochilo aqui”. E eu respondi com um “vai lá, quando chegar próximo eu te aviso”. Mas olha aí…. É muita tristeza, a gente fica sem chão — lamentou Adonias.
Outro homem levou tiro no antebraço esquerdo, foi atendido e teve alta no Hospital de Bonsucesso. O terceiro internado é Pedro Henrique Machado Moreno de Sousa, de 27 anos. Ele foi ferido nas nádegas. O tiro transfixou e passou pelo sacro, no final de uma vértebra, e saiu pela frente. Ele ficará internado no setor de ortopedia em observação. Ele está sob escolta da polícia. Os três foram socorridos por equipes da Polícia Militar.
Três baleados foram levados para o Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo. Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, que chegou à unidade já morto, com um tiro na cabeça. O motorista de caminhão Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, também ferido na cabeça, está entubado. Geneilson foi transferido para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), onde está sendo operado. Seu quadro é gravíssimo. Geneilson traballha em uma empresa especializada em transportes e fretes, a Velocitta.