Redação
O bairro Vila Emil, principal polo comercial e gastronômico de Mesquita, foi o local escolhido pelo candidato a prefeito da cidade, Gelsinho Guerreiro (Republicanos) para caminhar e mostrar suas propostas no último final de semana. Acompanhado de sua mulher Daniele, do filho Daniel, de sua vice, a professora Cris Gêmeas e de candidatos ao legislativo da coligação Mesquita Livre, Gelsinho percorreu as ruas do bairro, foi saudado, abraçado e ouviu várias reclamações dos moradores descontentes com o atual governo municipal. A maioria reclamou da cobrança judicial sobre dívida com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesclada de ameaças de perda dos imóveis, cobranças de taxas de publicidade impostas aos comerciantes e a ausência de transporte público na região, há quase oito anos.
“Estou enfrentando uma ação judicial por parte da prefeitura devido a uma dívida com IPTU. Com esse governo não tem negociação. Tenho lutado sem poder, mas minha casa não vai para leilão. Não vai tirar de mim. Tem muita gente nessa situação. Essa covardia tem que acabar”, disse Maria Bezerra ao candidato Guerreiro. Ela mora no bairro há 30 anos.
Cobrança injusta
“Travei uma briga feia com esse governo porque devia IPTU. Tinha sido demitido do emprego e enfrentava uma situação financeira. Por isso atrasei com o pagamento do imposto. Mas não houve negociação, parcelamento, nada. O pouco que tinha na conta bancária foi bloqueado. Perdi minha paz, Tive que contratar um advogado e depois de muita luta consegui reaver o dinheiro e quitar a dívida. Uma ação insana e desnecessária”, relatou Max Farias, 54, que mora em um bairro vizinho e estava de passagem na Vila Emil.
“Por onde caminho nessa cidade ouço um clamor de socorro das pessoas. São inúmeros casos sobre o mesmo assunto: cobrança abusiva da dívida de IPTU”, destacou Gelsinho. “O mesquitense pode ficar tranquilo porque ganhando essa eleição isso vai acabar. Ninguém vai arrancar mais o dinheiro da conta do contribuinte. Ninguém mais vai penhorar o imóvel e bloquear o salário do trabalhador. Isso é injusto e covarde. Vamos ter um governo humano e feliz”, avisou Guerreiro, em uma das esquinas da Rua Ambrósio.