16 novembro 2024 - 23:03

PM do Rio realiza 300 prisões utilizando o sistema de reconhecimento facial 

Câmeras no sistema de vigilância e reconhecimento facial — Foto: Beatriz Orle/Agência O Globo

 

O sistema de reconhecimento facial, implementado há menos de um ano, já auxiliou a Polícia Militar a efetuar mais de 300 prisões de foragidos da Justiça. Implantado no último Réveillon, em Copacabana, o software de reconhecimento é acoplado as câmeras de monitoramento urbano e tem funcionado como uma importante ferramenta para a área de segurança pública, facilitando a abordagem de pessoas com mandados de prisão em aberto.

Há prisões de envolvidos em crimes de grande impacto para a sociedade como roubo; homicídio; feminicídio; tráfico de drogas; violência doméstica; furto; e estupro; além de não pagamento de pensão alimentícia.

– O trabalho das forças de segurança pública do Rio e o uso de tecnologia de ponta estão aprimorando a atuação dos nossos policiais. O sistema de reconhecimento facial é mais um exemplo concreto do investimento do Governo do Estado em prol da segurança pública – ressaltou o governador Cláudio Castro.

A marca de 300 prisões é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela Polícia Militar, entre janeiro e meados de agosto deste ano, em todo o Estado do Rio. Para o secretário da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, trata-se de um percentual muito significativo.

– O número de prisões demonstra a eficácia dessa nova ferramenta para retirar criminosos de circulação – afirmou.

Protocolo de abordagem

Instalado em 136 câmeras na orla carioca e outros locais estratégicos da capital, como a Rodoviária do Rio, o sistema de reconhecimento facial transmite um alerta para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Ao receberem o sinal de alerta, os operadores checam previamente se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema com a foto do banco de dados do Tribunal de Justiça, contendo as fichas dos foragidos. Caso haja semelhança, a equipe de policiais mais próxima do local é acionada para verificar se a pessoa abordada é a mesma que consta do banco de dados. Em caso positivo, ela é conduzida para a delegacia.

– Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos – acrescentou o coronel Menezes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.