Redação
O deputado Filipinho Ravis (Solidariedade) foi nomeado ontem (15) como secretário de Trabalho e Renda do Estado do Rio de Janeiro, quem assumiu em seu lugar na Alerj foi Chiquinho da Mangueira que foi preso em 2018 na operação Furna da Onça.
De acordo com as informações divulgadas pelo RJTV ontem (15), Ravis possui condenações trabalhistas e as sentenças mostram que a empresa dele não assinavam carteira e não pagavam benefícios.
Em Nova Iguaçu o que é falado nos bastidores é que Ravis tem duas secretárias: uma de Estado, e outra recém-assumida em Nova Iguaçu. A Secretária de Serviços Públicos foi oferecida para Ravis meses atrás em troca de apoio político ao indicado de Rogério Lisboa (PP) que é Dudu Reina (PP) que disputará a prefeitura.
Nessa negociadas entre apoio politico, segundo um ex-procurador da cidade de Nova Iguaçu: “saiu barato para Rogério Lisboa ter o apoio de Ravis. Os megas contratos da Secretária de Serviços Públicos foram relocados para outra secretaria a mando de Lisboa. Os funcionários ligados a Ravis que estão trabalhando na Secretária de Serviços Públicos toda vez que precisam atender demandas maiores são obrigados a falar com um interlocutor indicado por Lisboa, e nos contratos onde está o filé, ali mesmo que ninguém mexe, tacada de mestre dada por Lisboa”, disse o ex-procurador.
No Estado o deputado novato não terá moleza. Com a fiscalização feita habilidosamente pela Casa Civil, Ravis terá que andar na linha. Se sair dela, nem Auero, nem Doutor Luizinho, nem Lisboa conseguirão segurar Ravis na secretaria. Será que nessas duas secretarias Ravis tem tinta na caneta para mandar e desmandar? Valeu a pena não ter lançado uma candidatura a Prefeito de Nova Iguaçu e apoiar o indicado de Lisboa? Isso só o tempo dirá a Ravis. Vamos esperar as próximas cenas da política iguaçuana que já anda super aquecida.