
Redação
O recém-empossado comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Aristheu de Góes Lopes, elencou uma série de justificativas para embasar ao menos 10 demandas encaminhadas ao Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, pedindo por equipamentos para reforçar a tropa. Entre elas, a preocupação em fazer frente a traficantes e milicianos, que já dispõem de seus próprios veículos blindados, conforme pontuado nos documentos, emitidos no último dia 22.

20 fuzis de calibre.338 Lapua Magnum, de alta potência e precisão, usados somente por snipers, também estão na lista das demandas ao Comando de Operações Especiais. Essas armas, utilizadas com ferrolho, têm capacidade ofensiva a longa distância e são capazes de atravessar inclusive barricadas e veículos blindados. O modelo, usado até na Guerra do Afeganistão, é empregado também para proteger autoridades em eventos externos. Segundo o comandante escreve no documento, as unidades deverão reequipar o Grupo de Atiradores de Precisão do Bope, uma vez que “o material bélico atual não tem atendido adequadamente às demandas de confronto que visam inibir a ação dos criminosos, bem como garantir a segurança externa de autoridades.”
