Redação
Cerca de dez mil apresentações de medicamentos de uso contínuo estão até 4,5% mais caras a partir de hoje. O percentual é referente ao teto de reajuste anual estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), vinculada ao governo federal. Nas próximas compras, o consumidor que mora no Estado do Rio, porém, poderá sentir um impacto ainda maior no bolso. Isso porque, no último dia 20, também passou a valer a alta do ICMS: de 18% para 20%. Somada à taxa do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), a alíquota chega a 22% — a maior do país. E o aumento deve ser repassado aos compradores.
Dicas para economizar
1. Compare preços entre farmácias e, quando a compra não for urgente, busque preços de uma mesma farmácia em dias e horários diferentes.
2. Barganhe no balcão. Como a precificação de medicamentos é dinâmica, converse com o gerente da farmácia e procure saber se a cobrança feita é a mínima por aquele remédio. Fale sobre as propostas das concorrentes e, se for comprar um medicamento de uso contínuo, negocie um desconto para comprar maior quantidade. Angelo Miguel Alves lembra, no entanto, que é sempre importante certificar-se de que o medicamento tem uma validade longa.
3. Consulte preços de genéricos, após se certificar com o médico ou farmacêutico se a troca é adequada, indica Claudio Felisoni de Angelo.
4. Verifique seus direitos em programas públicos. A professora Carla Beni lembra que a Farmácia Popular tem medicamentos gratuitos ou com uma redução significativa dos preços, e diversas prefeituras fornecem medicações em seus postos de saúde.