EstudioB
Faltando um ano e dois meses para deixar a Prefeitura de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (PP) “abandonou o barco”, segundo os moradores dos bairros Cabuçu e Três Marias. “As ruas Riachuelo, Almirante Crock, Almirante Júlio de Noronha, entre outras, foram esquecidas. A gente aqui é tratada como bicho. Como Rogério Lisboa tem coragem de falar em sua rede social que somos Iguaçu Filho. Estamos largados em Cabuçu e Três Marias”, frisou a moradora Sheila Santos, 43 anos, doméstica.
O que é falado nos corredores da Prefeitura é que a secretária de Obras, Cleide de Oliveira Moreira, mais conhecida como a “dona do pedaço”, dá ordem na cidade. “Como o Lisboa tem que ‘engolir’ a Cleide por motivos pessoais, a cidade está uma bagunça, virou um queijo suíço, e as ruas só podem ser asfaltadas quando ela gosta do vereador da área”, disse uma raposa velha da política iguaçuana, que foi secretário de Lisboa.
“Vamos ver se Rogério Lisboa olha por nós, já que dinheiro não falta. Só da venda da Cedae, Rogério recebeu R$ 700 milhões que está rendendo juros em um banco, e ficamos sabendo que, em janeiro ou fevereiro, vem mais uma parte restante desta venda. Dinheiro não falta”, frisou um assessor que pediu exoneração essa semana.