14 novembro 2024 - 01:17

A política venceu , Marcus Amim é nomeado secretário de Polícia Civil do Rio

O novo secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Amim — Foto: Reprodução

O Diário Oficial do Rio traz, nesta quinta-feira, a nomeação do delegado Marcus Amim como o novo secretário de Polícia Civil do Rio. Ele substitui José Renato Torres, que pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira. A troca ocorreu após a Assembleia Legislativa (Alerj) aprovar um projeto de lei complementar do governador Cláudio Castro (PL) que muda a lei orgânica da corporação.

Com a aprovação do projeto de lei, delegados que estão há 15 anos, em qualquer cargo, na Polícia Civil podem comandar a instituição. Antes, a legislação previa que o cargo fosse ocupado somente por quem tivesse a função de delegado por 15 anos.

Amim é delegado da Polícia Civil há 10 anos, mas já está na instituição desde 2002. Antes de ser nomeado secretário, ele estava, desde junho deste ano, na presidência do Detran-RJ. Como delegado-titular, Amim comandou a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e a 27ª DP (Vicente Carvalho).

“É um privilégio ser lembrado pelo governador para assumir a Secretaria de Estado de Polícia Civil. Encaro esse desafio com muita tranquilidade e reforço o meu compromisso de combate à criminalidade com todo o rigor que a lei permite”, afirmou Amim.

Em seu perfil no Instagram, ele postou: “É com grande prazer que comunico que sou o novo secretário de Polícia Civil do Rio. Assumo esse trabalho com muito orgulho e farei o meu melhor como sempre fiz”. O texto é acompanhado pelas hashtags #políciacivil #delegadomarcusamim #secretariomarcusamim.

José Renato Torres ficou como secretário menos de um mês. Ele ficou marcado por dizer, no último dia 9, durante a segunda etapa da Operação Maré, que o uso de celulares em presídios pode auxiliar investigações. No entanto, o pano de fundo da troca é político. Sua nomeação, em setembro, já tinha sido contra a vontade de deputados da Alerj, como o presidente Rodrigo Bacellar (PL), que havia indicado outro nome para o cargo. O seu substituto, no entanto, tem o apoio dos parlamentares, sobretudo de Marcio Canella (União Brasil).

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