25 novembro 2024 - 19:42

Vergonha na saúde: Nova Iguaçu e Nilópolis são as piores do ranking

Reunião no Sesi sobre saúde. Rogério Lisboa, prefeito de Nova Iguaçu, esteve presente. Foto: Cleber Junior/ Extra Globo 02/03/2021

EstudioB

De acordo com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), quatro cidades da Baixada Fluminense ficaram entre os últimos colocados nos primeiros quatro meses deste ano, com o município de Seropédica aparecendo com a melhor colocação entre as cidades da região e listada em 18º lugar entre os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, seguido por Mesquita (20º) e Belford Roxo (27º).

O penúltimo município do documento é Nilópolis (91º), que sai perdendo no campeonato da vergonha para Cambuci (92º), pequena cidade do Norte Fluminense. Segundo os registros, Duque de Caxias é 83º colocado, seguido de Nova Iguaçu (84º).

Em Nova Iguaçu, que se encontra no vergonho 84º lugar, o setor é administrado, pelo menos no papel, pelo secretário Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, indicado ao cargo pelo deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho, e que já entrou para história como o homem que entregou unidades de grande, médio e pequeno portes às organizações como Instituto de Desenvolvimento Ensino e Assistência à Saúde (IDEAS) e o Instituto de Medicina e Projeto (IMP) – que passou a ser chamado de “OS sem dono” – sem licitação.

Setor dominado por OSs e cooperativas – A rede municipal de Saúde de Duque de Caxias é dominada por empresas de terceirização de mão de obra, com contratos que passam de R$ 700 milhões. Lá operam as empresas como a Gaia Service Tech Tecnologia e Serviços, e Vitae Gestão em Saúde, entre outras de menor porte, sobre as quais são constantes as reclamações de atraso nos salários dos profissionais por elas alocados.

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