Fonte Berenice Seara/Extra
Antes de cogitar a indicação de Doutor Luizinho para substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde, o PP de Arthur Lira tentou outro nome — que também esteve no radar do governo de Jair Bolsonaro (PL). Lira sondou a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar.
Mas a moça não aceitou — por, entre outros motivos, solidariedade com Nísia.
Ludhmila também foi indicada pelo presidente da Câmara dos Deputados, em março de 2021, para o governo Bolsonaro — chegou a conversar com o então presidente, mas igualmente recusou o convite.
Só aceitou, a pedido do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), integrar o time da transição do governo Lula (PT).
Mas o povo do PP está conformado em esperar. Sabe que a mudança não é para agora.
Lula acha que tirar do governo, ao mesmo tempo, duas mulheres — Nísia e Daniela Carneiro, do Turismo — não é mudança ministerial.É feminicídio.
Cartão de visitas
Hoje secretário estadual de Saúde, Doutor Luizinho é muito próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Também chegou a ser indicado por Lira para o ministério de Jair Bolsonaro — mas acabou preterido por Eduardo Pazuello (PL).
É o pré-candidato da direita do Rio (leia-se PP, PL e, quem sabe, União e MDB) para a sucessão de Eduardo Paes (PSD) em 2024. Desconversa sobre a indicação para o ministério — diz que as conversas não existem e que se trata de fogo amigo.