Por Elizeu Pires
Reinaugurada em 2020, quando passou a ser administrada pela organização social Instituto de Medicina e Projeto (IMP), a Unidade de Pronto Atendimento 24h Patrícia Marinho, localizada no Jardim Guandu, vem deixando muito a desejar em termos de atendimento, situação apontada desde o ano passado por moradores de bairros cobertos por ela. Reclamações apontam o mesmo quadro em relação à UPA Carlinhos da Tinguá, que funciona na localidade de Miguel Couto, também sob responsabilidade do IMP.
Apesar das queixas, o secretário municipal de Saúde Luiz Carlos Nobre Cavalcanti aumentou o valor dos repasses mensais à OS em R$ 132.822,91. Em relação à UPA Patrícia Marinho o IMP recebia R$ 1.026.822,91 ao mês até abril de 2022, quando o secretário homologou um termo aditivo elando o pagamento mensal a R$ 1.159.807,51, mesmo valor aplicado ao contrato da OS para gestão da UPA Carlinhos da Tinguá, que teve a parcela corrigida em outubro do mesmo ano.
Mesmo apontada como prestadora de maus serviços por quem busca socorro nas duas UPAS que passou administrar a partir dos contratos 001 e 002 de 2020, que tiveram o valor global fixado inicialmente em R$ 24 .847.630,50 cada um e hoje estão em R$ fixados em R$ 27.835.529,28, está OS ganhou em março deste ano um novo contrato, este sem licitação, no valor de R$ 32.584,141,20, para gerir mais três Unidade de Pronto Atendimento 24h, as UPAs Moacyr de Carvalho, Gisele Palhares Gouvea e a de Comendador Soares.
O novo contrato tem validade de seis meses e por cada unidade o IMP está recebendo parcelas de R$ 1.810.380,04, valor bem mais alto que o recebido pela organização social no âmbito dos contratos relacionados às unidades Patrícia Marinho e Carlinhos da Tinguá.
*O espaço está aberto para manifestação da Secretaria Municipal de Saúde
